terça-feira, 29 de dezembro de 2009

O menino De Prata

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Era uma vez um menino que não nasceu como as outras crianças. Esse menino chamava-se Ricardo.

Em vez de ter cor de pele clara ou escura, não, nem uma nem outra. Era cor de prata.
Os pais ficaram preocupados, assim como os médicos, porque não sabiam o que fazer.
A notícia passou na televisão, em jornais, em revistas…
Os pais, sem saber o que fazer, levaram o filho a um cientista da medicina para o tratar.
O cientista disse que ia ser difícil, mas lá aceitou o desafio. Investigou os génes do menino, fez imensas análises durante alguns meses.

Passado algum tempo, os pais receberam os resultados das análises com um relatório do médico, que dizia ser impossível tratar o Ricardo.
Os pais, desiludidos, ficaram em casa com o Ricardo durante três dias
e começaram a habituar-se a que ele fosse diferente dos outros meninos.
Chegou ao quinto ano e foi embora para Paris
estudar, porque lá tinha grandes museus onde ele podia aprender muito. Quando ele já tivesse grandes conhecimentos, podia ir para Londres, que era o seu grande sonho.
Os pais ficaram muito tristes por o verem ir embora, mas, em vez de lamentarem, começaram a encorajá-lo para a nova etapa da sua vida.

O pai começou por lhe recomendar:
- Não fiques num dos grupinhos de miúdos por que isso dá sempre mau resultado. Fica mais concentrado nos estudos do que em viveres longe daqui, de Portugal.
- Está bem, vou ser um bom estudante – respondeu o menino de prata.
Dito isto, o Ricardo foi para dentro do avião que o ia levar até Paris. Antes de entrar no avião ainda ouviu a mãe gritar:
- Que tudo te corra bem!
- Obrigado! – respondeu o Ricardo.
Dentro do avião, Ricardo despediu-se a dizer adeus com as mãos.
O avião partiu e Ricardo ficou um bocado triste, mas logo se lembrou que quando tivesse um bom trabalho (emprego) podia ir visitar os seus pais e ficar em Portugal por uns tempos.
Passado algum tempo, Ricardo tinha chegado a Paris e tinha sido encaminhado para um quarto do seu colégio.
Quando viu aqueles quartos ficou muito surpreendido, porque nunca tinha visto camas daquele tipo (as camas eram beliches) nem nunca tinha dormido num colégio, muito menos com companheiros de quarto.
Os seus companheiros de quarto foram muito gentis e amigáveis, porque o receberam muito bem, apesar da sua diferença
.
Os companheiros de quarto do Ricardo eram: Josef (Francês), David (Português) , Bernardo (Português) e Tom (Inglês).
Eles todos quiseram saber como o menino de prata se chamava, quantos anos tinha, as suas experiências ...
Depois disso tudo, foram todos brincar às escondidas e muitas outras coisas.
Ao fim do dia já todos se conheciam muito bem e eram muito amigos.
Ricardo falava mais com David e Bernardo porque eram portugueses, mas também falava muito com os outros amigos.
Gostava muito das aulas, porque os seus professores eram muito simpáticos e ajudavam-no muito quando tinha dúvidas.
Ele foi progredindo até que ficou o melhor aluno da turma. O seus fortes eram: Inglês, Português, HGP e ED (Expressões Dramáticas). Em ED (Expressões Dramáticas) era muito bom e era sempre escolhido para o papel principal, por causa da sua cor.
Entretanto tinha sido nomeado para o melhor aluno da turma do Primeiro Período. Enviou uma carta aos pais a dizer que tinha sido nomeado o melhor aluno da turma do P
rimeiro Período e com a assinatura do Director de Turma dele.
Os pais ficaram muito contentes e mandaram-lhe um presente de Parabéns.
Ricardo ficou muito feliz e começou a estrear aquele novo brinquedo que era uma Wii.
Ele não sabia utilizar aquilo, mas depressa aprendeu como se jogava e partilhou o seu novo entertenimento com os seus amigos de quarto.
Depois disto tudo, já era tempo de Férias de Verão, e todas as Férias o Ricardo iria visitar os seus pais a Portugal.
Passou muito tempo e Ricardo continuava a ser sempre o melhor daquela turma, até que chegou à falcudade com os mesmos amigos de sempre e conseguiu entrar no curso que queria, porque tivera muito boas notas. Quando acabou a faculdade conseguiu escolher o emprego que queria. Ele queria ser arquitecto. Quando arranjou o emprego foi para Londres que era o seu sonho.
Os seus amigos todos foram com ele para Londres, menos Tom, que foi para a Rússia, porque sendo Inglês e gostando de viajar, não acompanhou os seus amigos.

Todos eles conseguiram ser o que queriam embora tivessem umas notas mais fraquinhas do que as do Ricardo.
Em Londres tiveram que se separar para seguirem o seu emprego, mas marcavam alguns encontros para pôr a conversa em dia e para contarem as suas experiências.
Já com vinte anos de idade, Ricardo foi de novo visitar os seus pais, mas agora, por alguns meses.
Quando voltou para Londres teve de ir logo trabalhar, porque estava a meio de um projecto de uma torre muito grande. Os outros companheiros dele naquele projecto ficaram muito impressionados por ele não ter uma cor de pele normal, mas deixaram passar (não era caso para pararem o grande projecto).
Ele estava muito feliz com o seu trabalho e ganhava muito dinheiro. Enviava um quarto do dinheiro que recebia para os seus pais.
Viveu assim até aos 40 anos, sem confusões com ninguém por ser diferente. Antes pelo contrário, foi muito respeitado pelo seu trabalho. Arranjou uma namorada sem problemas e muitos amigos igualmente. Aos 45 anos veio viver para Portugal para junto dos seus pais.
Viveu em paz e harmonia e ficou muito feliz com a vida que teve, apesar de ser diferente.

Fim

Trabalho de Equipa

Era um dia nublado em Nova Iork. As pessoas corriam para os seus trabalhos. Havia um trânsito enorme naquele dia. Era segunda-feira e, tal como em todos os países, todas as pessoas iam trabalhar.
Até às 9:45 tudo corria bem quando, subitamente, apareceu nos céus, em cima de um disco voador, um monstro preto com grandes armas e muita maldade.
Os super-heróis (“Homem-Aranha”, “Homem-Morcego”, “Homem de Ferro” e.t.c.) foram combatê-lo mas nem um único o conseguia derrotar.
Entretanto, como ninguém conseguia deter o monstro, fez-se um congresso entre super-heróis.
Falaram… falaram… falaram… e chegaram à conclusão de que teriam de enfrentar o monstro todos juntos.
Os super-heróis todos foram atrás do monstro mas ele tinha ido para Oeste, para os estados do Colorado, Califórnia, Texas e Novo México.
Os super-heróis ficaram atrás do monstro. Tinham em média uma distância de 50 m. Esperaram um pouco até estarem a 40 m de distância do monstro para começarem o tiroteio contra ele. O monstro já passava em todas as televisões americanas para avisarem do perigo que o país corria. O monstro preto virou-se para trás e começou a multiplicar-se. Quando ficou com nove clones iguais a ele todos os seus clones começaram a mandar jactos de um líquido vivo e viscoso que se infiltrava no corpo da pessoa quando a antigia. Esse líquido punha a pessoa maléfica e com magia negra.
Dois super-herós foram antigidos mas o “Homem de Gelo” congelou-os para que não fizessem mal a ninguém.
Depois prosseguiram a perseguição ao monstro e conseguiram que ele fosse para cima de água que é para não haver perigos para as pessoas durante o combate.
No mar começaram a mandar coisas contra o monstro mas não foi suficiente para o abater. Depois, vendo que não o conseguiam danificar, disseram ao “Homem-Aranha” e ao “Homem-Morcego” para irem por de baixo dele para o monstro não se aperceber que se estavam a aproximar.
Entretanto, os outros super-heróis distraiam-no a lançar redes para o prender.
Passados dois minutos, os dois super-heróis (“Homem-Aranha” e o “Homem-Morcego”) já estavam praticamente por baixo do monstro.
O “Homem-Aranha” lançou-lhe teias aos pés e o “Homem-Morcego” deu-lhe um murro para ele ficar atarantado.
Depois o “Homem de Gelo” fez uma estrada de gelo para o monstro deslizar por ela a baixo até chocar com uma parede de aço que o “Homem de Ferro” fez.
De seguida todos lançaram redes para apanharem o patife.
Levaram-no para uma prisão de maléficos e lá ficou o resto da sua vida.

Fim

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A minha viagem imaginária

Olá! Eu sou o David e dei uma volta ao mundo. Para isso foi necessário planear a viagem muito bem e colocar nas malas tudo o que era preciso levar. Tive de levar fato de banho, toalha, chapéu, gorro, máquina fotográfica... depois foi só colocar as malas no avião e pronto... lá fui eu.

A viagem começou no dia 1 de Abril. Fui num avião muito grande e luxuoso. Passei por: Espanha, Inglaterra, Escócia, País de Gales, França, Andorra, Monaco, Bélgica, Holanda, Alemanha, Itália, Grécia, Polónia, Noruega, Suiça, Lieshientein, Suécia, Roménia, Dinamarca, Rússia, Bielorussia, Ucrânia, Islândia, Sérvia, São Marino, Turquia, Mongólia, China, Japão, Índia, Austria, Iraque, Irão, Arábia Saudita, Indonésia, Austrália, Micronésia, Nova Zelândia, Estados Unidos da América, México, Canáda, Gronelândia, Uruguai, Paraguai, Brasil, Argentina, Chile, Bósnia, Perú, Caraíbas, Guiné, Venezuela, Quénia, Argélia, Líbia, Egipto, Madagascar, Dubai, Nigéria, África do Sul,....

Mas no Japão houve um atraso e acabei por ficar mais tempo do que o previsto. Aproveitei este tempo para visitar o Palácio do Ouro. Depois, já a meio do caminho para os EUA, tivemos de aterrar no Havai porque houve uma avaria no motor.

De seguida a viagem decorreu como planeado. Quando regressei a Portugal vinha muito emocionado por tudo o que tinha visto e por estar de novo no meu país, Portugal!

sábado, 11 de julho de 2009

O Terramoto de 1755


No terramoto de 1755 houve muitos mortos e feridos. Muita gente pensa que só foi um terramoto, mas, na verdade, foram 3 terramotos, e com isso a costa lisboeta ficou agitada e houve 3 marmotos a acompanhar a destruição de Lisboa.






A história foi assim :

Era o dia 1 de Novembro de 1755... o dia começava bem. Era uma manhã extraordinária, quando, às 9:45 horas houve a coisa que menos se esperava: um terramoto, o maior de Lisboa, de Portugal e da Europa. Em primeiro, ouviu-se um estrondo vindo do chão, e, pouco depois, a terra começou a abanar... a abanar muito. O terramoto foi tão forte que destruiu muitas casas e tirou muitas vidas. As pessoas, apavoradas, pensaram que este fenómeno era castigo de Deus, e outras, com tanto medo, nem deviam ter calma para pensar nisso.

Este terramoto foi de grau 8,75 na escala de Mercalli: houve um pai que, para agradecer a nossa senhora, por lhe ter salvo a filha de 3 anos, fez um lindo quadro. Existem outros lindos quadros que descrevem quão mau foi o terramoto.Este terramoto foi tão grande, tão grande que se sentiu no norte de África, na Escócia e em Espanha. Mas só fez grande destruição no Algarve e em Lisboa. Estes foram os sítios mais afectados.


Muitos fugiram para o campo para que nada lhes caísse em cima, outros foram para o rio e houve ainda quem se aventurasse a ir para o mar. Mas isso foi má ideia porque houve maremotos. Todos os que se puderam refugiar, deixaram os pertences (dinheiro, roupa, jóias, etc.) para trás. Como as prisões também se derrubaram parcialmente, os ladrões puderam fugir e, sem medo do que lhes podia acontecer, foram roubar os pertences que as pessoas tinhas deixado. Outros ladrões partiram as paredes da prisão para ir roubar.
A seguir ouviu-se um estrondo ainda maior e a terra começou de novo a abanar. Era outro terramoto que vinha acompanhado por mais um maremoto.


Estes dois terramotos duraram mais ou menos 3 minutos. Pensa-se que este segundo terramoto foi mais violento que o primeiro.

Enquanto isso, o rei apercebeu-se do que se estava a passar e, de Belém, também fugiu para o campo. Este rei era D. José I (o único rei da História de Portugal chamado José). Ele era da Dinastia de Bragança.

Mas os terramotos e os maremotos não acabavam e, ainda houve um 3º tremor de terra. Este foi o menos intenso dos 3.

Como as pessoas tinham deixado a família e os seus pertences, não tinham tempo para pensar na higiéne, e, com isso, todos apanharam piolhos. Não tomavam banho nem mudavam de roupa.

Muitos construiram barracas (as barracas eram uma espécie de tendas) com os destroços e outros objectos que encontravam no chão (pedras, paus, lençóis, cobertores, etc.) e dormiam lá dentro. Outros dormiam nas carroças que tinham sobrevivido ao terramoto. Eles comiam os animais do campo: vacas, ovelhas, cabras, etc.

Como naquela altura não havia meios de comunicação, as famílias não se conseguiam juntar e andavam à procura uns dos outros, porque cada um tinha corrido para seu lado. Sem meios de comunicação, ninguém conseguia pedir ajuda.


Quando as pessoas voltaram à cidade de Lisboa, não queriam acreditar no que estavam a ver: uma enorma chama estava a "comer" todas as casas e tudo estava a arder em Lisboa.

Esta tragédia aconteceu porque naquela altura não havia lampâdas nem fogões; estes eram substituidas/os pelas velas e pelas lareiras, e, como tal, também não tiveram calma para as apagar na hora de fugir.




Depois dos 3 terramotos a terra ainda estava a abanar, mas muito fraquinho. Às vezes, mais tarde, os ladrões punham uma corda à volta das casas e abanavam de forma a que as pessoas pensassem que era um terramoto e fugissem. Aproveitavam-se do medo das pessoas.

Que grande técnica!!


Quando esta "maldição" acabou, o rei, que sobreviveu ao terramoto, chamou Sebastião José de Carvalho e Melo para reconstruir a cidade lisboeta. Este senhor é mais conhecido por Marquês de Pombal. Como não conseguia recosntruir a cidade de lisboa sozinho, Marquês de Pombal chamou para o ajudar Eugénio dos Santos e Carlos Mardel.


Para construir, foram à cidade de Lisboa e repararam que as casas que foram construidas em estilo "gaiola" não se derrubaram. Então, começaram por retirar todas as ruínas e destroços. Depois construiram as ruas direitinhas (naquele tempo as ruas eram às curvas) e mais largas. De seguida, trataram de construir as casas em estilo "gaiola". Não faziam as casas com mais de 3 pisos porque se houvesse um tremor de terra, elas não caíam tão facilmente. E ainda tiveram paciência para pensar nos incêndios. Por isso, fizeram uma parede (era uma espécie de divisão) que não deixava pegar fogo. Por exemplo: se uma casa se incendiasse, não pegava fogo à casa que se encontrava ao seu lado. Esta espécie de divisão chama-se parede "corta-fogo" ou "guarda-fogo". Eles tiveram tantas precauções porque não queriam que esta tragédia voltasse a acontecer.


O senhor Sebastião José de Carvalho e Melo recebeu do rei o titulo nobiliárquico de Marques de Pombal, como agradecimento pelo seu trabalho de reconstrução da cidade. O Marquês de Pombal tem uma estátua na Avenida da Liberdade, mais precisamente na rotunda Marquês de Pombal. Essa estátua é muto alta e está virada para a baixa pombalina para ver o que ele mandou construir.

O rei D. José I só morreu 20 e tal anos depois do terramoto de 1 de Novembro de 1755. Agora, as casas que foram construidas em estilo "gaiola" durante o seu reinado e sob o governo de Marques de Pombal também se podem chamar "casas pombalinas", devido ao papel que Marquês de Pombal desempenhou na reconstrução da Lisboa sinistrada, para melhor dizer na baixa pombalina (baixa de Lisboa).

Depois da grande reconstrução que o Marquês de Pombal fez de Lisboa, tudo ficou melhor: mais bonito, mais seguro... só algumas partes que resistiram ao terramoto é que não foram reconstruídas e ficaram à maneira antiga. Ele reconstruiu as seguintes praças e avenidas: Praça do Comércio (que antes era o Terreiro do Paço), a Avenida da Liberdade, Rua do Ouro, Rua da Prata, Rossio, Praça dos Restauradores, Rua do Alecrim, Praça da Figueira, Rua da Madalena, etc.

Antes de se chamar praça do Comércio camava-se Terreiro do Paço porque o Paço era a casa do rei e o Terreiro é porque o chão era de terra.

O Marquês de Pombal foi, sem dúvida, uma das pessoas portuguesas que mais se destacou na História de Portugal!


O terramoto de 1755 foi mesmo muito violento!!!

FIM

domingo, 22 de março de 2009

O Pai

O meu pai
É o melhor do mundo
Dá-me mil carinhos
Só num segundo!

Ele cuida do cão
E também do jardim
Faz uns belos cozinhados
Com muito alecrim.

Trabalha, trabalha, trabalha
Quase não me dá atenção
Mas continua a ser
O pai do meu coração.

O meu pai joga à bola
E vai à natação
O melhor pai do mundo,
O pai do meu coração.

Que bom ter um pai
Um pai para me proteger
Para estar ao meu lado
Aconteça o que acontecer.

O meu pai deixa-me cortar a relva
Que é uma coisa de que eu gosto muito
Lê para mim à noite
No fim de contas, ajuda o meu crescimento!

É o melhor pai do mundo
Mesmo à escala mundial
Aposto tudo o que tenho
Que ninguém tem um pai igual!!!!!!!!!!